Descoberta

Passo a passo da criação de um APP

Vou narrar o processo de criação de um APP, dos primeiros passos da experiência do usuário à finalização visual e publicação. Este artigo é o primeiro de uma série de 4 posts, cada um abrange uma etapa do processo:

Neste artigo, falarei um pouco sobre a primeira etapa do projeto: a descoberta. Nesta etapa nós usaremos três recursos interessantes do UX Design, são eles: briefing e pesquisa.

Como funcionário ou proprietário de uma empresa/agência terceirizada, a primeira coisa a fazer antes de iniciar o projeto é receber ou escrever um briefing junto com o cliente. Essa etapa serve para dar uma ideia inicial dos objetivos que o cliente espera que você cumpra ao executar o projeto.

Simplificando um pouco, o briefing é a bússula do seu projeto.

Pessoas da terceira idade, adultos e jovens. Leitores e potenciais leitores das revistas

CPB Magazine

Ok, maravilha! Agora nós já sabemos o que a empresa espera deste produto, mas este é apenas um lado da história. Do outro lado estão os clientes. Como saber o que o cliente espera? É aí que entramos no segundo passo do processo.

Esta é a hora de pesquisar e descobrir um pouco mais sobre o que pensa o cliente. Vou abordar as formas de pesquisa mais utilizadas no mercado e mostrar na prática quais eu utilizei e por que.

Antes de tudo, fui buscar quais são os principais players do mercado neste segmento e o que eles entregam de solução. Cheguei então ao GoRead da editora Abril e ao Globo+ da editora Globo. E esta foi minha análise inicial:

Com todas essas informações em mãos, chegou a hora de fazer a pesquisa com o público-alvo!

Neste caso, para ter uma melhor interação com os outros arquivos do projeto, resolvi criar o formulário no Google.

Fiz um esboço das questões que gostaria de saber e com ajuda de alguns dados coletados em nosso sistema + diversos testes com os amigos profissionais da área + correção de um jornalista redator, cheguei às seguintes questões:

A primeira questão foi criada apenas para eu ter certeza de que estava falando com o público certo. E isso foi confirmado pois apenas 3,7% disseram que nunca leram ou compraram alguma revista em questão.

Na segunda, eu começo a entrar de fato no assunto. Este foi o resultado:

Aqui a coisa começou a ficar séria. Dá pra fazer uma análise mais detalhada das respostas para entender alguns fatores e, a partir daí, tomar decisões.

Neste ponto eu dividi o público: enviei as pessoas que responderam “nunca li” para a última pergunta da pesquisa e foquei no restante — aqueles que responderam “já li” e “leio atualmente” — público que corresponde a 58,3%. Estes responderam 3 questões extras.

Aqui vale ressaltar um recurso que não pode ser deixado de lado — a opção “Outros”. Explico: Nas questões onde eu delimitei a resposta a opções pré-definidas, existe a chance (grande) de algo passar batido; por isso em todas as perguntas de múltipla escolha eu deixei mais uma de campo aberto. Neste caso específico, ficou nítido que deveria ter mais uma opção, a de e-mail.

Agora que eu já sei onde as pessoas leem suas publicações favoritas, chegou o momento de entender como é esta experiência digital.

Aqui vemos que a maior parte teve uma boa experiência, mas não podemos ignorar aquela pequena parcela que experimentou algo ruim. Precisando entender isso, criei a quinta questão.

Nesta primeira etapa nós recebemos o briefing vindo da empresa para entender qual é o objetivo que ela espera que a gente cumpra. Logo em seguida disparamos a pesquisa para nosso público-alvo afim de entender o que os usuários esperam de nós. Desta forma vamos conseguir abranger os dois lados da moeda. "Ok, mas e agora?" — você pode perguntar. Agora que nós divergimos, vamos começar a convergir e sintetizar o resultado da pesquisa.

Ir para a segunda etapa: Definição

Related posts:

When new starters join Redgate (and presumably any company!), they are imbued with a super-hero power to see oddness. For example, there’s only a few times you can explain to a new starter that…

In The Princess Bride, Prince Humperdinck has Wesley strapped to a device known as The Machine, which has a lever that can be raised from 1 to 50. When the lever is turned to 1, the machine sucks…

Now I suffocate in your smoke…. “Spark” is published by Lisu Mei in Times.